"Eu vou ao MayDay porque não dá para ficar à espera que alguém faça alguma coisa, porque considero que o confronto político se faz no espaço público e se constrói falando e agindo em conjunto e o poder resulta daí, neste caso o poder do precariado! Poder para dizer com toda a força não a este modo de vida imposto onde uns dominam e outros são dominados, uns dizem como deve ser e outros obedecem, uns oprimem e outros têm de resistir passivamente, onde uns comem e outros calam - vou ao MayDay porque quero outra vida, quero poder concretizar as minhas expectativas e vontades - quero derrubar isso tudo, o capitalismo, a exploração, o patriarcado, o racismo, a discriminação, as fronteiras, o conformismo, o sectarismo, e o protesto calado.
Sofia Roque
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